terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Funilaria (lanternagem) e Pintura


Funilaria (lanternagem) e Pintura     
Funilaria e Pintura

Representando a parte mais cara do veículo ( cerca de 60% do valor ), a carroceria é o que mais diferencia os muitos veículos existentes no Brasil e no exterior.
Um veículo danificada em uma colisão tem de ser reparado visando o retorno às suas características originais de aspecto, segurança e durabilidade.
Modernas técnicas desenvolvidas permitem eliminar o estigma de que carro reparado jamais volta à originalidade. Modernos equipamentos se aliam à técnica em procedimentos de reparação que se assemelham ao processo de fabricação originalmente utilizado na montadora, garantindo qualidade e agilidade no serviço.
Algumas das técnicas e cuidados necessários estão descritos abaixo, bem como sua aplicação e vantagem.

Tratamento anticorrosivo

Toda vez que um veículo é reparado, existe o perigo da corrosão. Uniões de chapa e solda são os pontos críticos, sendo as primeiras vítimas.
A reparação deve levar em consideração alguns cuidados, que ajudam a evitar que a ferrugem se aloje nas partes reparadas :
- A preparação da chapa deve ser eficiente;
- Devem ser utilizadas soldas que protejam a chapa de calor excessivo e da exposição ao oxigênio;
- Os revestimentos originais anti-ferrugem , como a “Batida de pedra” devem ser repostos.

Solda Oxiacetilênica
Bastante utilizada, a solda oxiacetilência utiliza basicamente acetileno e oxigênio em sua composição.
É um tipo de solda altamente agressivo, pois provoca a oxidação da chapa, além de determinar que a mesma atinja elevadas temperaturas provocando modificações na Têmpera do aço, o que pode vir a determinar alterações em sua elasticidade de projeto.
O Aço ALE ( Alto Limite Elástico ), utilizado na parte estrutural da carroceria, é especialmente sensível ao uso da solda oxiacetilênica, tendo suas principais propriedades mecânicas comprometidas em até 38%. Essa alteração determina uma redução na segurança do veículo, pois enfraquece elementos vitais da estrutura da carroceria.
O oxigênio, aliado ao calor excessivo do processo de solda oxiacetilênica, proporciona uma reação com o ferro, criando o Óxido de ferro, a conhecida ferrugem. Desse modo o uso desse tipo de solda terá como conseqüência a baixa qualidade do serviço, permitindo que, a curto prazo, a ferrugem se instale nas regiões críticas que correspondem a união das chapas soldadas.

Solda por pontos de resistência
É o tipo de solda utilizada nas fábricas para montagem da carroceria. Realiza a união de duas chapas através do calor produzido pela passagem de corrente elétrica e pela pressão exercida por dois eletrodos, sem o uso de um terceiro material.
A solda por pontos de resistência é simples e proporciona um ótimo acabamento, pois não gera as deformações causadas pelo calor excessivo. Em um processo de reparação, o uso dessa solda devolve ao veículo suas características originais.
O uso da solda por pontos de resistência, no entanto, é inviável em determinadas regiões, as quais devem ser unidas com o uso da Solda MIG/MAG.

Soldagem MIG / MAG
É a soldagem utilizando um arco elétrico sob uma atmosfera de gás. Nesse tipo de solda, o gás age como proteção, evitando que o oxigênio do ar entre em contato com as peças que estão sendo soldadas, o que contribui de forma significativa em evitar a corrosão futura das peças.
O gases mais utilizados são o argônio ( que é um gás inerte ) e o gás carbônico ( CO2 ).

Ferramentas Pneumáticas
As ferramentas manuais utilizadas em um processo de reparação são complementadas por ferramentas acionadas a ar comprimido ( pneumáticas ).
As ferramentas pneumáticas possuem vantagens em relação às ferramentas elétricas. Uma lixadeira pneumática por exemplo possui uma maior segurança na operação, além de ser bem mais leve que uma correspondente elétrica. As ferramentas pneumáticas possuem dispositivos que evitam acidentes em caso de operação incorreta – caso o disco de desbaste trave em alguma superfície, uma válvula de segurança impede que a mesma continue girando, o que poderia causar um acidente.
Existem diversas ferramentas que proporcionam a retirada de peças, preparação para solda, lixamento, polimento etc.
A mesma central de ar comprimido, quando corretamente instalada, poderá suprir a área de pintura e o acionamento das ferramentas.

Substituição Parcial de peças
É um método que proporciona economia e rapidez na execução além de garantir uma maior qualidade, pois proporciona uma menor interferência na carroceria.
Ao invés de se substituir totalmente uma parte da carroceria ( lateral por exemplo ), faz-se a substituição da parte que foi danificada pela colisão e que não admite reparo. Realiza-se o corte dessa parte e o ajuste da nova peça de acordo com as dimensões da parte retirada.
Em uma peça danificada, o reparo quando viável, deve ser priorizado. Substituir peças inteiras nem sempre é a melhor opção, pois necessitará uma intervenção em uma área muito maior. O reparo ou, se for o caso, a substituição parcial, garante uma maior qualidade no serviço, pois mantém a originalidade sem intervenções em regiões onde não há necessidade de reparo.

Repintura
Os principais elementos que influem em um boa qualidade na repintura são :
- Preparação correta dos materiais a serem aplicados na chapa – o que inclui a própria tinta;
- Preparação da superfície que irá receber a aplicação;
- Aplicação da tinta em área livre de contaminação.

Preparação da tinta
A quantidade de cores e tipos de tinta utilizados pelos fabricantes é enorme. O processo de repintura se adequou a essa realidade com o uso de pequenos laboratórios que permitem a produção dos mais variados pigmentos, independentemente do fabricante, modelo ou ano de fabricação do modelo a ser repintado.
Em um computador ficam registrados as fórmulas de todas as cores atualmente existentes ( o programa deve ser constantemente atualizado ). Ao operador cabe digitar o fabricante, modelo, ano, código da tinta ( disponível em uma etiqueta colada ao veículo ) e volume a ser produzido. O computador fornece as quantidades e quais as bases a serem utilizadas. Utilizando-se de uma balança de precisão ligada ao equipamento, o operador vai realizando a mistura das bases até preparar a tinta desejada.
Esse processo garante uma grande fidelidade à cor original e elimina desperdícios, na medida em que só é produzida a quantidade que realmente é necessária.

Preparação da superfície
O lixamento a seco permite um acabamento adequado, preparando a superfície para o processo final de pintura. Os maiores cuidados referem-se ao uso de unidades de aspiração de pó, para controlar a poeira, garantindo a limpeza necessária à operação, além de evitar problemas de saúde aos operadores.

Cabine/Estufa de Pintura
Equipamento vital à qualidade da pintura, o equipamento tem como função simular o ambiente utilizado na área de pintura das fábricas de automóveis : um área absolutamente livre de contaminação.
O equipamento garante também rapidez no processo, através do controle da temperatura e umidade interna. Um sistema eficiente de filtragem tanto na parte superior quanto inferior, garante uma atmosfera livre de contaminação.
Pressão positiva – um sistema de ventilação / exaustão garante que a pressão interna à cabine seja superior à externa ( ambiente ). Desse modo, no caso de abertura de portas, o sistema impede que o ar externo não filtrado invada a cabine, o que proporcionaria a contaminação da atmosfera interna.

Treinamento
O processo de reparação automotiva, que antes era visto como um processo artesanal, passou, com o uso das técnicas descritas, a ser um processo técnico, com menor possibilidade de erros, maior qualidade e menor tempo na execução do serviço.
O uso dos equipamentos é, sem dúvida, importante. A mão de obra, todavia, torna-se peça chave no processo. Um processo de reparação exige o trabalho de pessoal qualificado e essa qualificação exige treinamento.
Uma oficina bem equipada e com profissionais treinados oferece qualidade e garantia nos serviços, que é o diferencial em qualquer mercado competitivo. Nesse processo ganha não só o consumidor - a empresa é bastante beneficiada, com ganhos expressivos na produtividade e maior segurança no trabalho de seus colaboradores.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Dicas o que fazer antes de compra o seu veiculo usado.

Com tanta oferta de modelos e condições de pagamento, comprar um usado ficou muito fácil. Difícil mesmo é avaliar se o veículo que você escolheu está em bom estado ou esconde surpresas desagradáveis embaixo do capô ou sob a pintura. Para revelar esses inimigos ocultos, conversamos com os especialistas do Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi), que dão algumas dicas importantes na hora de comprar um carro usado. Porém, por mais dicas que você tenha em mãos, recomenda-se sempre que possível levar um especialista em funilaria ou um mecânico de confiança no ato da compra. Dá trabalho, mas vale a pena.

MAIS VALIA.

Prefira comprar nas concessionárias ou com particulares. As autorizadas escolhem os melhores carros para revender, enquanto que particulares em geral têm carros bem cuidados. Já os feirões perderam qualidade devido à invasão de lojistas. E não tenha medo de pagar acima da tabela. Em 90% dos casos, um automóvel mais caro é a prova de que o dono cuidou bem dele.


PARTE MECÂNICA.

• Não confie apenas no que está registrado no hodômetro, que sempre está sujeito a manipulações. Se o carro computa 30 000 quilômetros rodados e os pneus são novos, significa que houve substituição e o carro rodou ao menos 50 000, afinal, as fabricantes de pneus recomendam usá-los por até 60 000 quilômetros. Com os mesmos 30 000 no hodômetro, mas com os pneus carecas, descobre-se que o marcador foi adulterado, já que eles deveriam estar próximos da meia-vida.
• Se o pedal de freio estiver nitidamente desgastado, é porque o carro deve ter mais de 60 000 ou 70 000 quilômetros rodados. O mesmo vale para alavanca de câmbio e volante lisinhos - a regra não se aplica se eles forem revestidos de couro, que costuma se desgastar mais rapidamente. O banco do motorista esfolado na parte esquerda do assento indica que houve um excesso de entra-e-sai.
• Hodômetros digitais podem ser facilmente manipulados. Alguns mecânicos alteram o equipamento por cerca de 80 reais. Mas aqui há solução. Caso o comprador queira saber a quilometragem real, leve o veículo a uma oficina autorizada e passe um scanner no módulo central. Ali vai aparecer o número verdadeiro da rodagem do automóvel.
• As garantias de câmbio e motor dadas por alguns lojistas são ilusórias. Esse tipo de benefício é usado como forma de atrair compradores, porque na realidade são componentes difíceis de quebrar nos três meses da garantia. Em alguns casos, a revenda enrola o cliente até que o período dos três meses acabe e o comprador tenha que arcar com os custos.
• Quando o modelo é equipado com sistema de airbag ou de freios ABS, gire a chave e espere a luz respectiva se acender e depois se apagar, indicando que está tudo certo. Se a luz não aparecer, algo está errado. Pode indicar que o carro bateu e o airbag não foi reposto.
• Mesmo com o motor aparentemente em ordem, vale abrir o capô e observar o cabo do acelerador. Se estiver com graxa ou óleo, fuja, pois o vendedor está usando um artifício para abafar barulhos mecânicos. Fique atento aos barulhos no motor. Na maioria dos automóveis, isso ocorre porque houve alguma colisão e as peças trocadas jamais se encaixarão da mesma forma que as originais.
• Se ouvir barulhos estranhos na suspensão, suspeite de algum acidente. Esses componentes são projetados para durar perfeitamente até os 60 000 quilômetros. Para descobrir problemas, leve o veículo a algum terreno com piso irregular ou uma rua de paralelepípedos.
• Pneus com gasto excessivo tanto na parte externa da banda de rodagem quanto na interna significam problemas de alinhamento ou, pior, que foi batido. Se sofreu mesmo um acidente, desista da compra. Um carro desalinhado por colisão jamais poderá ser corrigido corretamente.
• Olhe a ponteira do escapamento e certifique-se de que só haja fuligem preta. Se estiver pegajoso, cheio de óleo, é sinal de que o motor precisa de algum tipo de conserto.

FUNILARIA E PINTURA.

• Retire as borrachas de guarnição de todas as portas e verifique os pontos de solda. Se não existirem esses pontos, ou notar alguma diferença, caia fora, pois o carro foi batido. É quase impossível um funileiro fazer os mesmos pontos de solda desenvolvidos nas fábricas.
• Compre carros que apresentem riscos na lataria, em opção a um modelo que esteja visualmente impecável. Na maioria das vezes, um veículo aparentemente limpo esconde uma história de acidentes ou ao menos de repintura. Nesse caso, tanto para compradores quanto para vendedores, é mais interessante reduzir um pouco o preço.
• Observe com atenção a pintura. Um dos erros mais básicos de quem sofre um acidente e manda consertar a lataria é que a tinta utilizada normalmente tem textura diferente. A de fábrica em geral é mais lisa, enquanto as feitas em oficinas apresentam alguns pontos de ranhura e opacidade.
• Coloque o carro em um local bem iluminado. Fazendo isso, dá para solucionar dois problemas de uma vez. O primeiro: como 95% dos automóveis são pintados com tintas metálicas, as manchas na pintura irão aparecer com a incidência de luz. Outro problema pode ser resolvido se o comprador for até a parte traseira do veículo e observar toda a lateral. Se houve colisão ou conserto, provavelmente será notada alguma ondulação, mesmo para quem não é um especialista.
• Uma porta que por diversas vezes apresentou problemas na hora de fechar demonstra que o veículo deve ter sido batido. Depois de um acidente na porta, dificilmente ela voltará a funcionar normalmente, mesmo com um bom trabalho de funilaria. A regra também vale no caso de haver diferença entre os vãos das portas.
• Abra o capô e analise cuidadosamente se existem pontos de solda entre o painel e o pára-lama. Se perceber alguma diferença nessa parte em relação às junções de chapa metálica, saiba que o carro já colidiu de frente.
• Um bom funileiro pode consertar a traseira, mesmo em uma colisão que danifique bem um automóvel. No entanto, por melhor que seja o serviço, o local do estepe pode provar o contrário. Quando for adquirir um veículo, levante o pneu sobressalente e olhe com atenção a região. Se ela mostrar algum ponto estranho de solda, ou mesmo se estiver oval, está comprovado que houve colisão traseira.
• Boa parte das peças originais que equipam o motor de um carro sai de fábrica com leves pontos de tinta - vermelha, azul, amarela. É especialmente comum em porcas e parafusos. Se o automóvel a ser comprado não apresentar isso, significa que as peças foram substituídas, apresentando mau uso ou então uma batida. Cheque especialmente os pontos de fixação do radiador, mais sujeito a danos.

ATESTADO DE BONS ANTECEDENTES.

Nunca é demais lembrar que você sempre corre o risco de estar comprando um veículo roubado. Para isso, algumas regrinhas básicas ajudam a conferir sua procedência:
• A simples checagem do número de chassi gravada nos vidros pode revelar muita coisa. Alguns falsificadores não trocam os vidros, pois sabem que quase ninguém se lembra de conferi-los. Verifique também se os números têm o mesmo padrão de marcação ou se há partes apagadas ou rasuradas.
• Os cintos de segurança têm sempre uma etiqueta onde consta o ano de fabricação. Se não bater com o ano que está no documento, o carro pode ser roubado.
• Algo simples e que poucos compradores fazem é checar o número do chassi no monobloco.
• Atenção para placas de outros estados. Elas podem esconder um carro clonado ou uma extensa lista de multas não pagas.
• Antes da compra, peça o número do Renavam e a placa, acesse o site do Denatran (www.denatran.gov.br) e clique em "Consultas On-Line". Ali você confirma cor, ano, modelo e número do chassi, além de saber se há multas ou IPVA em atraso, ou mesmo registros de ocorrência de furto, perda total ou alienação pelo banco.

domingo, 27 de novembro de 2011

REMOVENDO ARRANHÕES DAS PINTURAS AUTOMOTIVAS

REMOVENDO ARRANHÕES DAS PINTURAS AUTOMOTIVAS


Os polidores profissionais estão enfrentando diariamente uma pergunta banal feita pelos donos de carro obcecados pelo aspecto da pintura automotiva:

" - Será que se consegue tirar esse arranhão do meu carro?"

Cumprir com palavra dada ao cliente é tarefa árdua para o polidor levando em conta que a maioria não conhece o tipo de tinta que está a sua frente e conseqüentemente não sabe até onde pode prometer de tirar riscos da mesma.

Existe uma gama enorme de tintas automotivas encontradas nos carros modernos. Esta variedade determina a seriedade do risco encontrado e o processo adequado para removê-lo.

O primeiro passo é dado pelo polidor ao identificar se a pintura é original de fábrica ou repintura:

Caso A) Pintura Original de Fábrica

Devido à abertura de mercado dos últimos anos, existem no Brasil carros de inúmeras procedências: carros americanos, europeus, japoneses, coreanos e os assim chamados nacionais.

Mesmo sendo todos eles, basicamente, pintados com lacas poliuretânicas, existe uma grande variação de carro à carro, de modelo à modelo, dependendo da origem e da conveniência do fabricante em dado momento.

Para exemplificar, na linha de montagem da BMW série 5, na Alemanha, existem duas linhas paralelas: uma usa tinta convencional poliuretânica, à base de solvente, enquanto a outra usa tinta poliuretânica em pó.

Um veículo pintado na primeira linha, reagirá diferente ao polimento do que o que passou pelo processo de pintura da segunda linha devido ao processo de cura diferente das camadas de tinta em cada caso.

Normalmente os tipos de pintura de fábrica variam em função das leis ambientais do país no qual o veículo é fabricado. Mesmo tendo o mesmo fornecedor de tintas em diferentes países, os fabricantes modificam os sistemas de pintura, de acordo com as necessidades locais.

A cura das superfícies pintadas requer a exposição das mesmas ao ar. A cura aeróbica é parte do processo de catalização da tinta.

Os veículos protegidos por filmes plásticos, imediatamente após a fabricação para fins de estocagem ou transporte marítimo, continuarão o processo de catalização da tinta somente após a remoção dos plásticos. Esses plásticos não permitem a circulação do ar nas superfícies pintadas e os solventes não se evaporam na medida requerida para uma total secagem da tinta.

Ford, GM e Honda estão usando nas áreas críticas primers resistentes à impacto, evitando assim que a tinta descasque por abrasão.

A Mercedes Benz usa esse tipo de primer no carro inteiro, nos modelos Classe M.

Esse tipo de primer gera um comportamento diferente da pintura quando polida e as marcas são difíceis de evitar.

As lacas poliuretânicas usadas na pintura automotiva comportam-se como um material plástico. Calor excessivo gerado por boina de polimento amolece o polímero causando expansão do mesmo. O resultado é penetração profunda de arranhões e marcas na tinta.

Testes mostraram que em pintura de duas camadas de tinta poliuretânica, o fenômeno ocorre quando o polimento gera temperaturas acima de 46ºC.

Quando polimos um carro com pintura moderna atuamos basicamente sobre a camada transparente de verniz de espessura bem reduzida. Não é aconselhado remover no polimento acima de 0.3 mils (3/1.000 de polegada = 0.00762 cm), por dois motivos:

1º) Removendo mais, reduziremos sensivelmente a espessura do verniz e futuros polimentos poderiam comprometer o brilho e a resistência da pintura.

2º) O verniz é denso e sólido somente nos 0.5 mils da camada superior. Embaixo desta "capa" resistente, o verniz apresenta-se poroso e com baixa resistência mecânica, sendo facilmente marcado por arranhões.

A quantidade de sólidos que contém a tinta usada na pintura original de fábrica, também influi sobre o comportamento da mesma quando submetida ao polimento. Constatou-se que tintas de média ou baixa densidade de sólidos apresentam baixíssima resistência à arranhões e marcas.

Devido a grande diversidade de fatores que influem sobre o comportamento das tintas automotivas não pode criar um única receita de polimento para todos os veículos. Cada caso deverá ser examinado em separado, cabendo ao polidor profissional tomar as decisões certas para cada caso. Treinamento adequado da mão-de-obra envolvida com polimentos, é fator importante.

Caso B) Repintura

Quando precisa polir um carro repintado os cuidados do polidor deverão ser redobrados. Apesar de existir uma certa padronização à nível de fabricantes de tinta para esta finalidade, a qualidade da repintura está muito longe da qualidade da tinta original de fábrica. O fator "custo" determina na maioria dos casos, mudanças no processo de aplicação, de diluição e de secagem das tintas. O pintor poderá optar por catalizador em excesso, por diluente mais ou menos volátil, por aumento da temperatura na estufa, etc.

Estas mudanças incontroláveis alteram significativamente o comportamento da tinta exposta ao polimento e possibilidades de criar riscos profundos e marcas de boina aumentam sensivelmente

Procedimentos

Entendendo porque certas tintas arranham e marcam com mais facilidade que outras, vamos aprender a retirar a maioria desses defeitos. Para fazer um serviço profissional precisamos usar equipamentos e produtos adequados que nos permitam enfrentar inúmeros casos diferentes.

1. Equipamentos Recomendados

1.1 Politriz com velocidade variável
Velocidade normal de trabalho - 1.750 RPM
Velocidades reduzidas até 1.000 RPM

1.2 Suporte para boina de polir
Deverá ser escolhido suporte de material plástico injetado flexível com bordas arredondadas para diminuir a possibilidade de acidentes nas superfícies pintadas.

1.3 Enceradeira orbital
A aplicação da cera não deverá ser feita manualmente para criar película contínua e uniforme.

1.4 Boinas de polimento
As boinas poderão ser de pele natural de carneiro ou boinas tecidas, com lã ou material sintético. Boinas muito agressivas não são recomendadas para as tintas modernas. Quanto mais agressiva é a boina usada menor deverá ser a velocidade da politriz, para evitar marcas na pintura.

1.5 Boinas de espuma
É recomendável o uso de espumas apenas para acabamento e não para o polimento em si, devido à altas temperaturas desenvolvidas por estes materiais.

Considerações Gerais:

Limpar periodicamente as boinas de pele natural de carneiro, sem usar produtos que removem o óleo natural existente e que dá a suavidade necessária a este tipo de boina.
As boinas tecidas deverão ser limpas mecanicamente sem o uso de produtos químicos, após cada painel polido. O acúmulo de contaminantes ou polidor nas boinas é a causa maior para a formação de arranhões do tipo "teia de aranha".
Não apertar a politriz em demasiado sobre a superfície a ser polida, para não causar o stress térmico da tinta.
Evitar usar boina de espuma seca para acabamento pelo mesmo motivo.

2. Produtos Químicos Recomendados

2.1 Compostos abrasivos pastosos
Usar somente para repintura caso o estado da superfície repintada requeira desbaste.

2.2 Polidores líquidos levemente abrasivos (1.200 à 1.500 grit)
Polidores usados na maioria dos casos pela velocidade de trabalho proporcionada, pelo acabamento superior e pelo fato de proporcionar um mínimo de desbaste da camada de tinta.

2.3 Polidores Líquidos de Acabamento (2.000 grit)
Esses polidores serão usados para limpar e dar acabamento após o uso dos abrasivos. Normalmente são aplicados em baixa rotação com boina de pele de carneiro, boina sintética ou boina de espuma umedecida.

2.4 Removedor de Arranhões Leves
Líquido polidor de última geração com granulação do abrasivo quebrando na medida do uso. Começa com abrasão na faixa de 1.200 grit e acaba dando acabamento sozinho na faixa de 2.000 grit.
Após o uso de tal polidor é necessário somente o uso de boina de espuma com água para um resultado final satisfatório.
Para obter bons resultados com essa classe de polidores a politriz deverá ser usada em rotações reduzidas, abaixo da velocidade normal de 1.750 RPM.
O uso de produtos chamados "abrilhantadores", ou em inglês "glazes", para polimento não vai proporcionar resultados satisfatórios. Os arranhões não serão removidos, mas sim disfarçados.

Após uma ou duas chuvas ou lavagens, os mesmos reaparecerão.

Espero que após a leitura desse artigo, os profissionais da área escolham com maior cuidado os produtos e equipamentos a serem usados, e que as respostas dadas ao consumidor que busca a perfeição, serão mais convincentes, mais profissionais e mais perto da realidade.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

DICAS PARA PINTURA AUTOMOTIVA.

Pinturas em Plásticos.

Lavar cuidadosamente com água e sabão neutro.

Desengraxar utilizando Solução Desengraxante.

Lixar com lixa #600.

Desengraxar novamente, utilizando Solução Desengraxante.

OBS.: Devido a problema de aderência em pinturas em plásticos, é aconselhado que se utilize Primer para Plásticos antes de iniciar a pintura.
Pinturas em Chapas Metálicas

Lavar com água e sabão, secar com ar e lixar.

Limpar com Solução Desengraxante e secar com ar comprimido.

Aplicar Fundo Fosfatizante

Caso haja imperfeições, corrigir com Massa Poliéster.

Limpar novamente com Solução Desengraxante. Aguardar a secagem e aplicar o Primer.

Aplicar o Controle de Lixamento e lixá-lo até removê-lo por completo. Limpar novamente com Solução Desengraxante, secar com ar comprimido e iniciar aplicação da tinta de acabamento.

OBS.: O procedimento acima descrito refere-se para pintura em chapa metálica NUA. Para chapa metálica PINTADA, utilizar inicialmente o Removedor Pastoso e seguir o procedimento acima descrito.
Evite realizar pinturas em ambientes com poeira.



SOLUCIONANDO PROBLEMAS


Diferença de Tonalidade.



Identificação: A repintura apresenta uma tonalidade diferente de pintura original.

Causas: A pintura original de fábrica apresenta algumas variações e ainda sofre alteração na sua coloração, por ação da natureza e/ou por maus tratos. Isto significa que é natural ter que "acertar" a tonalidade da cor na hora da repintura. Mas é importante saber que o modo de como se aplica a tinta também influencia ( e muito) a tonalidade da cor.
Os problemas mais frequentes ocorrem pelos seguinte motivos:

Uso de tintas com baixa viscosidade (tinta muito fina) ou com alta viscosidade (tinta muito grossa).

Falta de ajuste da pressão do ar, vazão da tinta, velocidade de aplicação e distância entre a pistola de pulverização e a superfície a ser pintada.

Número inadequado de demãos aplicadas: mais demãos (tonalidade mais escura), menos demãos (tonalidade mais clara).

Correção: Utilizar a tinta de maneira correta, seguindo rigorosamente as instruções contidas na embalagem. Caso a cor ainda precise de ajuste, o acerto da tonalidade pode ser feito com o acréscimo de pigmentos na tinta.

OBS.: Mexer bem a tinta antes de usá-la é o primeiro passo para evitar problemas de tonalidade. Em seguida, pinte um pedaço da chapa e compare com a cor do carro, antes de aplicar a tinta no veículo.



Rachadura (Trincamento)



Identificação: A pintura apresenta riscos ou cortes profundos.

Causas:

Repintura feita sobre um base velha, já trincada.

Aplicação da Laca Acrílica sobre superfície pintada em Esmalte Sintético.

Aplicação da tinta sobre Primer inadequado.

Excesso da camada de Primer ou Massa.

Correção: Decapar (raspar) as partes afetadas, preparar a superfície e repintar corretamente, conforme instruções descritas na embalagem do produto.


Marcas de Lixa.



Identificação: Risco visíveis sobre uma superfície pintada.

Causas: Lixamento feito com lixa de grana muito grossa

Correção: Aguardar a secagem completa, lixar com lixa de grana mais fina e repintar corretamente conforme instruções descritas na embalagem do produto.



Escorrimento.



Identificação: A tinta forma acúmulos em forma de um cordão (macarrão).

Causas:

Aplicação com pistola de pulverização muito próxima da superfície a ser pintada e com movimentos muito lentos.

Excesso de tintas com alta viscosidade (muito grossa).

Uso de Thinner/Solventes inadequados.

Correção: Aguardar a secagem completa, lixar as partes afetadas, preparar a superfície e repintar corretamente, conforme instruções descritas na embalagem do produto.


Pintura Queimada (Calcinação).



Identificação: A pintura fica fosca, sem brilho e com aparência ressecada.

Causas: Basicamente há três fatores que causam a calcinação. Os dois primeiros são agressões externas, como:

Exposição do veículo ao sol durante muito tempo.

Lavagem do veículo com shampoo ou sabão muito forte

Já o terceiro fator pode ser considerado como uma agressão interna, que é o uso de Thinner/Solventes inadequados.

Correção: Polir com Massa de Polir, até eliminar o defeito.


Fervura.



Identificação: A pintura fica com aparência áspera, rústica e porosa.

Causas:

Exposição do veículo pintado ao calor (estufa ou painel de secagem), antes de acontecer a evaporação dos solventes.

Aplicação de tintas sobre a peça quente.

Correção: Decapar (raspar) as partes afetadas, preparar a superfície e repintar corretamente, conforme as instruções descritas na embalagem do produto.


Bolhas.



Identificação: Algumas partes da pintura se enchem de ar formando bolhas.

Causas:

Exposição do veículo pintado, ao calor (estufa ou painel de sevagem), antes de acontecer a evaporação dos solventes. Isto ocorre principalmente quando da aplicação excessiva Primer ou Massa (camada muito grossa).

Existência de umidade na superfície a ser pintada.

Presença de água na magueira ou no compressor.

Correção: Decapar (raspar) as partes afetadas, limpar a superfície e repintar corretamente, conforme as instruções descritas na embalagem do produto.


Manchamento na Cores Metálicas.



Identificação: O manchamento da pintura é identificado visualmente, em função de concentração de alumínio em pequenas áreas.

Causas:

Falta de ajuste da pressão do ar, vazão da tinta (aplicação muito carregada), velocidade e/ou distância inadequadas entre a pistola de pulverização e a superfície a ser pintada.

Quantidade muito grande de retardador adicionado à tinta (no caso de Laca Acrílica).

Presença de água na mangueira ou no compressor.

Correção: Decapar (raspar) as partes afetadas, limpar a superfície e repintar corretamente, conforme as instruções descritas na embalagem do produto.


Falta de Aderência.



Identificação: A tintas se destaca da superfície pintada, em forma de placas.

Causas:

Limpeza inadequada da superfície a ser pintada.

Falta de lixamento da pintura original.

Uso de Thinner/Solventes inadequados.

Correção: Remover as camadas soltas e repintar conforme instruções descritas na embalagem do produto.


Cratera (Olho de Peixe).



Identificação: A ausência de tintas em pontos onde existem impurezas provoca o surgimento de crateras com aparência de olho de peixe.

Causas:

Limpeza inadequada da superfície a ser pintada (é necessário lavar o carro com detergente).

Uso de ceras polidoras que contenham silicone ou substâncias graxas.

Contaminação das roupas por silicone ou substância graxas.

Óleo no compressor.

Cristalização.

Correção: Decapar (raspar) as partes afetadas, preparar a superfície e repintar corretamente, conforme instruções descritas na embalagem do produto.


Casca de Laranja.



Identificação: A pintura fica com aparência granulada, semelhante à casca de laranja.

Causas: Este problema é causado por descuido na hora da aplicação. Os fatores que influenciam são:

Pintura realizada em ambientes muito quente.

Alta viscosidade da tintas (muito grossa).

Uso de Thinner/Solventes inadequados.

Falta de ajuste de pressão do ar, vazão da tinta, velocodade de aplicação e distância entre a pistola de pulverização e a superfície a ser pintada.

Correção:

Casos Simples: Após a secagem da tinta, polir com Massa de Polir.

Casos Graves: Após a secagem da tinta, lixar a pintura até obter uma superfície lisa e repintar corretamente conforme instruções descritas na embalagem do produto.

Branqueamento.



Identificação: A pintura fica com aparência leitosa e sem brilho, logo após a aplicação

Causas: Este é um problema que pode ocorrer com a Laca Nitrocelulose ou Laca Acrílica. Estas tintas utilizam Thinner/Solventes de evaporação muito rápida, que em ambientes muito úmido pode ocasionar o branqueamento. É por isso que este problema ocorre com mais frequência em dias frios e chuvosos.

Correção:

Casos Simples: Após a secagem da tinta, polir com Massa de Polir.

Casos Graves: Após a secagem da tinta, lixar a pintura e aplicar 2 demãos cruzadas do acabamento. Adicionando na tinta, já diluída, 5 a 10% de retardador correspondente ao sistema de pintura utilizado.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

 
Se você acha que lavar o carro com cera no posto é suficiente para manter a pintura em perfeito estado, é porque tem muito a aprender sobre o assunto. Os cuidados com a lataria vão do tradicional enceramento ao local onde o carro pernoita e até mesmo antes da compra do carro, na hora da escolha da cor. “Pinturas sólidas tendem a queimar mais rapidamente. Isso porque as metálicas têm pó de alumínio e as perolizadas, cristais de quartzo. Esses elementos ajudam a refletir a luz solar e sujeitam o carro a menos raios ultravioleta do sol, um grande vilão da pintura”, diz Reinaldo Nascimbeni, supervisor de serviços técnicos da Ford.
Assim, se você não tem garagem coberta em casa ou no trabalho, compensa gastar um pouco mais para ter um carro com pintura mais resistente às intempéries. Para quem tem de estacionar sempre na rua, cuidado com árvores ou fios, que costumam atrair pombos. “Fezes de pássaros, infiltração de prédios, resina de árvore e sabão com soda cáustica, entre outros, agem diretamente na superfície da pintura, deixando-a com baixo nível de brilho e uniformidade”, afirma Marcelo Pereira, especialista do serviço técnico de reparação automotiva da 3M do Brasil. Outro veneno são papéis e folhas de árvore sobre a lataria, que podem entrar em putrefação e gerar ácidos que corroem a pintura. A recomendação, nesse caso, é uma só. “Fezes de pássaros chegam a arrancar o verniz. Se o carro for atingido por alguma, tire-a da pintura assim que puder. Nunca a deixe secar”, diz Nascimbeni.
Infiltrações em prédios também são perigosas, porém mais fáceis de remover. “Se não conseguir limpar o carro antes de as gotas de infiltração secarem, pode pingar vinagre ou limão sobre a mancha e esperar agir. O ácido reage com os restos da mancha e forma um sal que é fácil de remover. Faça isso até eliminar a mancha completamente”, afirma o supervisor de serviços técnicos da Ford. Mas tenha muito cuidado. “Tudo deve ser feito sempre à sombra, para não causar queimaduras graves na pintura ou na pele”, diz Hideo Carlos Matsui, engenheiro químico da Poly Epoxy, que produz os produtos AutoShine.
José Palacio, auditor do Instituto da Qualidade Automotiva (IQA), lembra outros perigos da pintura. “Cuidado com a gasolina. Se cair sobre a pintura, deve ser lavada imediatamente. E lavagem com sabão ou detergentes em geral, sob sol, queima a pintura”, diz. Receitas caseiras, como óleo de mamona, querosene e produtos com solvente, também são um veneno. “Se deixados por algum tempo sobre a pintura, podem ocasionar manchas ou defeitos, além de remover a cera aplicada para proteção”, afirma Pereira.
Para lavar o carro, o correto é usar um tipo especial de sabão. “Recomendamos só lavar com xampu neutro, pois não possui nenhum componente químico que prejudique a pintura”, diz Marco Pacheco, diretor de pós-vendas da Chevrolet. Há outro vilão que parece inocente, mas que ataca discretamente em regiões de trânsito pesado: a chuva. Subproduto da queima de combustíveis fósseis, o enxofre fica no ar. Quando chove, forma-se o ácido sulfúrico. “Chuvas ácidas devem ser lavadas logo em seguida”, afirma Palacio.
Para não entrar em uma obsessão por limpeza, o que se recomenda é lavar o carro toda semana, encerando- o quando necessário. Mas como só isso pode não ser suficiente, veja no texto abaixo outros métodos para garantir uma boa aparência do seu carro.

PROTEÇÃO SOB MEDIDA

Enceramento.

é o procedimento mais simples de proteção da pintura. Com a aplicação de cera automotiva, cria-se uma camada que reduz a ação da chuva ácida, da oxidação da tinta ou surgimento de manchas por produtos químicos em geral. “Basta aplicar a cera sobre o carro e retirá-la. As duas operações devem ser feitas com o algodão, e não estopa”, diz Nascimbeni. O segredo para saber se o carro precisa ser encerado de novo é a mera observação. Em dias de chuva, se a água escorrer pela pintura, ela ainda tem cera. Se gotas ficarem agarradas em algum ponto, a proteção já começou a desaparecer. Só tome cuidado, pois algumas ceras atacam borrachas e peças plásticas, provocando seu ressecamento.

Polimento.

quando a pintura já está maltratada, só a cera não é suficiente. É preciso polir a carroceria. “Só deve ser feito em carros com riscos profundos ou pintura queimada. O processo consiste em usar massa de polir número 2, com politriz e boina específica”, diz Matsui. O polimento retira a menor parte possível da camada mais superficial da pintura, o verniz. Apesar de deixar a lataria com aspecto revigorado, o polimento não deve ser feito mais que três vezes durante a vida útil do carro, sob pena de retirar todo o verniz, apagando o brilho e reduzindo o nível de proteção. O polimento numa empresa especializada custa entre 190 e 300 reais.

Cristalização, espelhamento ou revitalização.

os nomes variam, mas o processo é o mesmo – aplicação de uma resina protetora sobre a pintura. As diferenças de nomenclatura se devem mais a motivos comerciais. O da 3M, por exemplo, é chamado de espelhamento: “É o nivelamento da superfície da pintura a fim de deixá-la uniforme, removendo qualquer defeito. É feito, na maioria das vezes, com uma lixa adequada e um processo com polidores, lustradores e cera de alta durabilidade que deixam a pintura com alto nível de reflexão de imagem e brilho”, diz Marcelo Pereira. Mais conhecida pelo nome de cristalização, algumas pessoas têm receio de fazê-la por causa de boatos de que ela danificaria a pintura. Como a cristalização quase sempre exige polimento para limpar e recuperar a pintura, sua aplicação constante pode remover as camadas de vernizou até a própria pintura. Porém nem sempre a cristalização exige polimento. Se a pintura já for bem conservada, basta apenas aplicar essa resina cristalizadora. Um dos pontos negativos da cristalização é que a presença dessa cera especial na carroceria atrapalha a repintura do carro. Os elementos que a compõem impedem a aderência ideal da nova tinta. Antes de fazer um serviço de funilaria, portanto, é preciso retirar toda a resina cristalizadora. A duração de uma cristalização seria em média de três a seis meses. Os preços podem variar de 180 a 800 reais, dependendo da região do país e de quem aplicará o produto.

XÔ, RODINHO!

Evite os flanelinhas que, nos semáforos, querem limpar o para-brisa. Primeiro porque você não sabe o tipo de sabão que é misturado à água que eles usam. Segundo porque, além de ressecar a borracha das palhetas, a mistura também pode se acumular e queimar a pintura, ainda mais sob o sol.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Dicas para você ter sempre o seu carro sempre pronto,em bom estado de conservação.

O que você pode fazer pelo seu carro.

Como todo equipamento, um carro exige alguns cuidados básicos para ter uma vida mais longa. Se forem bem tratados, os veículos atuais podem rodar por muitos anos sem maiores problemas. Além disso, essas medidas preventivas, além de representar economia e segurança, garantem a valorização de seu patrimônio na hora da revenda. Clique nos itens abaixo e veja algumas dicas para conservar e prologar a aparência e a vida de seu carro.

ALINHAMENTO.
Junto com o balanceamento e o rodízio de pneus, o alinhamento é vital para a segurança, conservação e maior economia. Recomenda-se executar esses serviços a cada 10000 quilômetros para evitar o consumo prematuro dos pneus, o desequilíbrio do carro e o desgaste do sistema de suspensão e da direção.

ANTENAS .
Ela ainda é um objeto visado por ladrões e vândalos. Se for do tipo telescópico, elétrica ou não, tome o cuidado de sempre recolhê-la antes de deixar o veículo. Se for do tipo rosqueado, retire e guarde dentro do carro em local que não seja visível do lado de fora. O melhor é parar sempre em um estacionamento de confiança.

BANCOS .
Mesmo os revestidos de tecido sintético, que são bem mais resistentes, mancham. Vazamentos de produtos químicos, alimentos líquidos ou pastosos e barro encabeçam a lista dos maiores responsáveis pela sujeira. Para uma limpeza profunda, procure uma empresa de confiança para a lavagem. Os de plástico podem ser limpos com um pano úmido. Porém, é importante não deixar que a sujeira, ou a poeira em excesso, se acumule. Bancos revestidos de couro também necessitam de cuidados. Para limpá-los, use um pano umedecido. O couro de boa procedência é impermeável e não encharca, nem fica quebradiço com o tempo. O ideal é hidratar o couro com vaselina líquida a cada seis meses. Retire o pó e aplique a vaselina. Tire o excesso e espere três horas até o couro absorver o produto. Em regiões mais quentes e úmidas, essa manutenção deve ser feita a cada dois meses. Procure estacionar sempre à sombra, pois o sol tende a ressecar o couro, causando rachaduras irrecuperáveis em sua superfície.

CAMBAGEM .
É o ajuste que determina o ângulo entre o chão e a linha vertical da roda. O controle dessa inclinação, que pode ser positivo ou negativo, influencia as características de rolamento das rodas. Um sinal de que existe problema na cambagem é o desgaste irregular dos pneus. Uma checagem nas rodas a cada 10000 quilômetros, incluindo aí o rodízio dos pneus, é indicada. Oficinas especializadas fazem a leitura da inclinação por meio de sensores eletrônicos. Havendo necessidade, o acerto é feito apertando ou soltando um jogo de parafusos no braço de suspensão da roda ou diretamente no eixo. O alinhamento e o balanceamento devem ser incluídos no ajuste para que o acerto seja realmente eficiente.


CATALISADOR .
É um dispositivo instalado no escapamento com a função de transformar substâncias poluentes em gases menos nocivos à atmosfera. Dependendo da qualidade do combustível utilizado, pode durar 80000 quilômetros. Porém, está sujeito a danos especialmente por estar instalado na parte inferior do veículo. Evite entrar em poças de água profundas e procure desviar de pedras maiores, que podem causar estragos. Catalisador danificado perde a eficiência, já que seus elementos internos, de cerâmica, se desfazem e não conseguem mais transformar os gases. E um novo custa bem caro.


CINTO DE SEGURANÇA .
Peça fundamental para a segurança do motorista e dos passageiros e de uso obrigatório por lei. Verifique sempre se os engates e os pontos de fixação da peça estão bem conservados e presos. As tiras devem estar bem costuradas e sem folgas. Os mecanismos também devem ser constantemente lubrificados. A manutenção inclui uma limpeza regular. Um pano umedecido com um detergente suave é indicado para manter as tiras limpas.


EQUIPAMENTOS DE EMERGÊNCIA .
Se não tiver estepe, extintor de incêndio e o triângulo de sinalização no carro, você pode ser multado, já que a legislação o obriga a tê-los. Equipamentos como macaco ou chave de roda são de apoio, mas não são obrigatórios. Porém, todos são de extrema utilidade e nunca podem faltar em um veículo. Cuide para que estejam sempre à mão e em plenas condições de uso. Estepe: Deve estar sempre calibrado e balanceado. Se precisar usá-lo e ele estiver murcho, prefira colocá-lo na parte traseira, instalando o pneu bem calibrado na frente. Extintor: Num incêndio, retire o lacre de inviolabilidade, levante a alavanca e aperte o gatilho na direção do fogo. Triângulo: Indica que um carro parado está com problemas. Deve ser colocado a uma distância de, no mínimo, 50 metros do veículo. Macaco: Atenção redobrada às instruções de uso que vêm no manual do proprietário. Macaco mal colocado pode causar acidentes. Chave de roda: A melhor é a do tipo cruzeta, que permite o uso dos pés para ajudar a soltar os parafusos da roda. Há outros itens que podem ser bastante úteis em emergências ou ocasiões imprevistas: luvas de tecido, panos para limpar as mãos e para forrar o chão (no caso de uma troca de pneu) ou os bancos e o porta-malas (quando for transportar algum objeto sujo ou molhado).

ESCAPAMENTO .
Com o uso constante, sofre desgaste provocado pelos resíduos corrosivos de combustível e óleo e deve ser trocado sempre que apresentar buracos ou rachaduras, para não comprometer o bom desempenho do motor. Composto por câmaras de expansão, conversores catalíticos e tubos, é o sistema responsável por recolher e eliminar os gases queimados no processo de combustão no motor, bem como pela redução do nível de ruído produzido por seu funcionamento, graças a um silenciador interno. Ele abafa o ruído do escape. Dentro do silenciador, há tubos perfurados e defletores que desviam o fluxo do gás, reduzindo sua velocidade e a pressão. Isso diminui as vibrações e o ruído.


FARÓIS .
A maioria dos motoristas não sabe, mas é necessário fazer revisões periódicas dos faróis do carro. As lâmpadas devem ser trocadas a cada dois anos, aproximadamente. Além disso, buracos e depressões nas cidades e estradas fazem com que os faróis percam a regulagem de fábrica em até três meses. Por isso, recomenda-se fazer uma revisão completa a cada noventa dias. Lembre-se: olhos ofuscados por luz alta podem demorar até meio minuto para se recuperar. Quanto maior a velocidade, maiores os riscos de acidentes.


FUSÍVEIS .
São simples de trocar porque geralmente a caixa que os contém encontra-se em lugares de fácil acesso. O mais difícil é saber a que setor eles se referem. Por exemplo, se os faróis não acendem, a busca começa pelo quadro de fusíveis. Ele varia de lugar conforme o modelo do veículo. Para identificar a peça danificada, verifique um a um. Os queimados apresentam a fina lâmina interna rompida. Na dúvida, procure a informação no manual do proprietário (sempre uma leitura obrigatória), onde encontrará o esquema das posições de cada peça e seu equivalente. Em carros mais modernos, com eletrônica embarcada, a queima de fusíveis é mais rara. Em todo caso, é bom ter alguns de reserva no carro.


LATARIA .
Nos carros atuais, ela já vem bem protegida de fábrica contra ferrugem e outros agentes nocivos ao metal. Também não é difícil conservar a lataria do veículo contra poeira ou barro. Contra acidentes ou vandalismo isso já é bem mais complicado. Riscos, batidas de porta em estacionamentos ou ainda pequenos amassados que aparecem por alguém ter encostado no carro acontecem com freqüência. O mais importante é não deixar o conserto para mais tarde. Isso pode significar prejuízos maiores que os da batida. Pequenos retoques, “martelinho de ouro” e outros recursos são facilmente encontrados em serviços de reparos rápidos para resolver esses problemas. Procure fazer sempre, no mínimo, dois orçamentos antes de ordenar o serviço.


LIMPADOR DE PÁRA-BRISA .
É um equipamento de primeira necessidade. Seu bom funcionamento é sinônimo de segurança, em dias de neblina ou chuva. Verifique periodicamente a pressão do braço do limpador, a borracha das palhetas (se ela passa e deixa marcas no vidro, está na hora de trocá-las), bem como o jato do esguicho de água do pára-brisa.


LUZES .
O bom funcionamento das luzes é fundamental em um veículo e pode evitar situações de perigo. E não só os faróis. Lanternas, piscas, luzes de freio e de ré, iluminação interna, luzes do painel, bem como a fonte de energia – a bateria –, devem ser constantemente checados para que não haja surpresas. No caso da bateria, observe se os cabos estão oxidados (geralmente há o acúmulo de um pó pastoso esbranquiçado), ou se estão frouxos ou soltos.


PINTURA.
A pintura lisa ou sólida é a mais comum (e mais barata) e usa apenas pigmentos de cores. Utiliza-se laca ou esmalte para essa camada. Na pintura metálica, a tinta recebe a chamada carga de efeito, ou seja, laca acrílica e pigmentos de alumínio que deixam a superfície brilhante. A pintura perolizada leva pó de pérola e pigmento de mica (de origem mineral), que tornam as cores mais intensas. Embora a formulação das tintas tenha evoluído consideravelmente nos últimos tempos, tornando a superfície pintada mais resistente ao ataque de produtos químicos, certos cuidados devem ser tomados para mantê-la em ordem. Lave sempre que pegar poeira ou barro, após transitar em estradas de terra ou sob chuva. Não utilize querosene nem solvente. O ideal é usar um detergente bem suave, lavando e enxaguando rapidamente toda a superfície. Não deixe secar ao sol. Encerar e polir com regularidade, no mínimo a cada 90 dias, é importante para conservar a pintura e a boa aparência.


RODAS .
Buracos e guias são os seus maiores inimigos. Elas amassam e entortam em choques mais fortes e só uma troca resolve o problema. Rodas em bom estado e pneus com especificação correta, devidamente calibrados, evitam desgastes, melhoram a segurança e economizam combustível. Para cada tipo de veículo, existem rodas com medidas adequadas para não prejudicar seu desempenho. Portanto, não é só a beleza que conta na hora de escolher rodas que não sejam originais de fábrica para seu carro.


TETO SOLAR .
Esse equipamento exige um bom funcionamento das borrachas de vedação e lubrificação das articulações. É preciso ler o manual de cada fabricante com atenção, pois só ele contém as informações específicas para que você cuide bem do seu teto, prolongando sua vida útil. Quando o carro já sai de fábrica equipado com ele, não há problemas de desvalorização na hora da revenda. Atenção: o mesmo não acontece se o teto for colocado depois.


VIDROS.
Para evitar riscos precoces, nunca ligue o limpador de pára-brisa quando o vidro estiver seco. Ele normalmente acumula poeira, óleo e outras sujeiras. Para lavar os vidros, utilize sempre muita água com detergente suave ou limpa-vidros e uma flanela macia. Não deixe que a sujeira se acumule. Eles devem estar sempre bem limpos para não prejudicar a visibilidade, principalmente, e contribuem com a boa aparência do veículo.

domingo, 13 de novembro de 2011

cuidados para nao acontecer dentro do seu carro.

Cheiro bom.

Pequenos cuidados ajudam a evitar que líquidos derramados, animais a bordo e até o uso cotidiano deixem o carro impregnado de odores

Por Raquel Silveira.
Odor vegetal.
O terapeuta Nélson Antônio esqueceu um maço de brócolis embaixo do banco e não agüentou o cheiro: "Tive vontade de vender o carro"

Cheirinho de automóvel novo é muito bom, mas não dura para sempre. Por melhor que se cuide da limpeza do interior, bancos e revestimentos vão ganhando o cheiro do motorista. Se o dono do carro gosta de passear com o cachorro ou o gato a bordo, os tecidos serão batizados com o odor do bicho. Umidade, fumaça de cigarro e restos e alimento só pioram as coisas. Com o passar do tempo e o sol forte, o incômodo pode exigir uma limpeza geral.

Antes de chegar a esse ponto, é possível tomar alguns cuidados simples, como evitar comer dentro do carro ou carregar compras sem proteção. Mas a umidade é a campeã do cheiro ruim, independentemente do zelo do dono do veículo. Proprietários de empresas especializadas em limpeza de automóveis estimam que cerca de 80% dos casos de mau cheiro sejam provocados por pontos de infiltração. "É comum levantar o tapete dos carros e encontrar manchas esbranquiçadas provocadas pela umidade", conta Emerson Nogueira, dono da 2001 Limpeza Automotiva.

"A maioria dos clientes reclama de pelo menos um ponto de umidade no carro", afirma Carlos Roberto Coelho, diretor da 274, outra empresa especializada em lavagens especiais. E o pior de tudo é que o problema é difícil de ser identificado: "Algumas pessoas só percebem quando o carro já está apodrecendo", diz Coelho.

Isso, segundo o profissional, pode afetar até carros novos. "Quando os pontos de vedação já perderam a eficiência, uma simples enxurrada já é suficiente para que a água entre no automóvel", explica. Se o motorista tomar algumas precauções, muitos problemas poderão ser evitados. Cuidados ao passar em buracos, valetas e lombadas ajudam a preservar a vedação inferior do carro. Mas, se alguma infiltração aparecer, deve-se procurar logo ajuda profissional.

Os especialistas também dão algumas idéias para quem costuma carregar compras dentro do automóvel. De acordo com eles, o ideal é ter sempre um recipiente para transportar carnes, queijos e frango. "Esses produtos costumam vazar e deixar um cheiro horrível", justifica Coelho. Outra sugestão é jamais fumar com o veículo totalmente fechado. Deixar as janelas abertas é a alternativa para quem não consegue segurar a vontade.

Fazer lanchinhos dentro do automóvel também não é recomendado. "Carro não é lugar para comer", diz Nogueira. A lista dos causadores de mau cheiro não pára por aí e é bem extensa: ketchup, mostarda, refrigerante, legumes, suor e até xixi de crianças.


dicas limpeza interna.

- Tecido (bancos e assentos), utilizar água com sabão liquido.
Para retirar pelos de animais e pequenas sujeiras, use um aspirador ou uma fita plástica enrolada na mão, com a cola virada para fora e pressione sobre o lugar a ser limpo, a sujeira vai colar na fita.
- Plásticos (painel de bordo, guarnições das portas e tecidos do teto) utilizar agua adicionada com sabão liquido ou excepcionalmente, álcool desnaturado (depois de ter feito um teste numa área não visível).
- Deve evitar-se o mais possível o uso de detergentes que contenham solventes.
- Deve-se limpar sempre várias vezes com um pano macio limpo e evitando molhar demais.

sábado, 12 de novembro de 2011

Como cuidar da funilaria e da pintura de seu carro

Conheça algumas dicas de como presevar a pintura do seu carro e saiba quem são os verdadeiros "Vilões" que podem prejudicá-la!

Quando chega o momento de vender o carro, uma das diferenças que mais pesam para o comprador é o estado do veículo, principalmente da pintura. Ela não é só uma questão de estética, mas é a responsável pela proteção das chapas da carroceria. Portanto, para não sofrer prejuízo na hora da venda, o Portal Carro Online dá algumas dicas para manter o carro sempre com bom aspecto.

O LAVA RAPIDO

Os melhores são aqueles que não utilizam escovas e sim, água sob (baixa) pressão, pois as escovas geralmente acumulam um pouco de sujeira, que pode arranhar a pintura. Entretanto, a água sob pressão deve ser manuseada com cuidado e o jato d'água não deve ser direcionado para a tomada de ar do motor, para não molhar o filtro de ar.

NA HORA DE LAVAR!

A lavagem deve ser feita com critério para evitar danos à pintura: com uma mangueira, ou água sob (baixa) pressão, retire a sujeira grossa, principalmente da parte inferior do carro (até a cintura das portas) antes de usar um pano ou esponja; se você não tiver um xampu apropriado, pode usar um sabão neutro (de coco), mas lembre-se de enxaguar bem o veículo, não deixando resíduos que possam produzir manchas sob o sol; uma toalha de papel pode ser usada para secar os vidros, sem alterar a transparência deles; não guarde o carro em uma garagem muito fechada imediatamente após a lavagem, deixe-o um pouco ao ar livre para facilitar a evaporação da água.

QUER DAR UM BRILHO? CERA!

Para assegurar o brilho original da pintura, alguns fabricantes de veículos aconselham encerar o veículo pelo menos duas vezes ao ano. Ao usar cera polidora, não deixe que ela entre em contato com as superfícies de plástico, pois as manchas são difíceis de serem removidas. Caso isso não aconteça, depois que estiverem secas, utilize uma escova de dentes velha para tirar o esbranquiçado. Lembre também que o polimento não deve ser feito sob sol forte.

SEU CARRO ESTA SENDO ATACADO!

Para manter a pintura é necessário remover as partículas aparentemente inofensivas, mas que são freqüentemente agressivas, tais como fezes de pássaros, resinas de árvores, insetos mortos, piche de asfalto novo, estrume de animais (vaca, por exemplo) e poluição industrial.

AS RODAS

Para limpeza das rodas de liga leve, não devem ser usados produtos abrasivos (algumas ceras são), que irão danificar o acabamento superficial. Água e sabão (neutro) são os mais recomendados.

NÃO ! AO OLEO DE MAMONA!!!

Muitos motoristas possuem o hábito de pedir para aplicarem este produto no carro. Ele limpa as partes metálicas mas danifica terrivelmente (ressecando) os componentes de borracha, principalmente da suspensão e os de vedação (portas, capô etc.), danificando-os em pouco tempo.

TA QUENTE?

Não lave o carro depois do mesmo ter ficado parado sob o sol ou com o capô do motor quente: pode ser alterado o brilho da pintura.

PINTURA QUEIMADA

Pintura fosca, sem brilho e com aparência de ressecada é sinal de que a pintura pode estar queimada. Basicamente são três os fatores que causam a transformação da pintura: agressões externas, como exposição do veículo ao sol durante muito tempo; lavagem do veículo com xampu ou sabão muito forte também podem deixar a pintura queimada; o uso de tíner e/ou solventes de qualidade ruim. A solução é aplicar massa de polir até eliminar o defeito.

REPINTURA

Ações da natureza e maus tratos podem fazer com que a pintura original apresente alterações na coloração. Isto pode ocasionar mudança de tonalidade na repintura. É natural ter que acertar a tonalidade da cor, mas é importante saber que o modo como se aplica a tinta também influencia a tonalidade da cor.

NA PRAIA

A salinidade é um dos fatores que mais prejudicam a pintura dos carros. Portanto, ao voltar da praia, peça uma lavagem geral do carro, inclusive por baixo, mas somente com água e sabão neutro sem óleo de mamona.

GOTEIRAS

Gotas de água que caem de teto de concreto são altamente abrasivas e devem ser retiradas da pintura imediatamente para evitar danos. Jamais deixe seu carro estacionado sob uma delas. Uma dica, se a mancha secou, corte um limão e passe-o em cima. Ajuda a tirar a mancha.

ENCHENDO O TANQUE

Ao abastecer, caso derrame gasolina (ou álcool) na carroceria, jogue água com sabão neutro para evitar que a pintura fique manchada.

É ESPUMA!


Não coloque detergente no reservatório do limpador do pára-brisa, pois ele pode manchar a pintura. Use produtos específicos para isso. Seja qual for a cor do seu veículo, tomando esses cuidados ele continuará parecendo 0 km por muito tempo...